Nesta sexta-feira, dia 14 de junho, os motoristas e cobradores de ônibus de Florianópolis aderiram à greve geral contra a Reforma da Previdência. A adesão da categoria foi total e nenhum ônibus circulou pelas ruas e avenidas da capital catarinense.
A Prefeitura de Florianópolis havia anunciado durante a semana um serviço de transporte emergencial com vans para atender os passageiros, entretanto a categoria também aderiu à paralisação, prejudicando tanto os passageiros e os serviços da cidade.
Segundo a CBN Diário, no período da manhã o trânsito ficou intenso na entrada da Ilha de Santa Catarina e muitas pessoas buscaram alternativas para se deslocar pela cidade como táxi, carona ou transporte por aplicativo, este que chegou a formar filas na Avenida Paulo Fontes.
O Ticen (Terminal de Integração do Centro) amanheceu sem o movimento de passageiros dos dias normais. Na rodovia SC-401, no Norte da Ilha, houve lentidão no sentido Centro. No início da manhã, manifestantes colocaram barricadas e bloquearam temporariamente o tráfego de veículos na avenida da Saudade, o que provocou congestionamento no início da rodovia.
A Guarda Municipal de Florianópolis se manteve em pontos em que geralmente o fluxo de veículos é intenso no final da tarde como a Avenida Beira-Mar Norte, a região do Santa Mônica e a ponte Colombo Salles.
Paralelamente à paralisação de motoristas e cobradores de ônibus em adesão à greve geral, um grupo de manifestantes, realizou uma caminhada pelo Centro da cidade na tarde desta sexta-feira. O trajeto passou por diversas vias da cidade como as avenidas Paulo Fontes e Beira-Mar Norte.
A cidade de Blumenau também amanheceu sem transporte coletivo. Motoristas e cobradores iniciaram a paralisação às 3h30 e retornaram ao trabalho às 7h. Nas cidades de Itajaí, Chapecó e Criciúma, o transporte coletivo não foi alterado.
