A integração do transporte coletivo da Grande Florianópolis e a preocupação com a mobilidade urbana foram os principais temas da reunião entre a Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana e o Ministério Público de Santa Catarina. O encontro ocorreu na tarde desta sexta-feira, dia 17 de janeiro de 2020, na sede do Ministério Público de Santa Catarina, em Florianópolis.
O superintendente e subchefe da Casa Civil, Matheus Hoffmann, apresentou ao subprocurador-geral de Assuntos Institucionais, Alexandre Estefani, e ao promotor de Justiça Fabrício Pinto Weiblen o andamento do projeto que pretende integrar as linhas de ônibus intermunicipais e municipais da região.
Entre as principais vantagens do novo modelo estão a gestão associada do sistema de transporte coletivo entre Governo do Estado de Santa Catarina e municípios e a reorganização dos itinerários, evitando sobreposição de linhas.
Além da possibilidade de deslocamentos diretos na região continental, sem necessidade de entrar na Ilha, o que traria benefícios para o passageiro e para a mobilidade urbana.
Segundo Matheus Hoffmann, a iniciativa teve um importante avanço em 2019, quando o governador Carlos Moisés retomou as tratativas para implantação da rede integrada. “Todas as Câmaras de Vereadores aprovaram o projeto de lei que autoriza a participação do município no novo sistema, embora algumas emendas inseridas ao projeto não possibilitem a integração imediata de todas as cidades da Grande Florianópolis”, explicou o superintendente.
Neste início de ano, a Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana trabalha junto ao Observatório da Mobilidade Urbana da Universidade Federal de Santa Catarina na readequação do projeto para atender as emendas. Em seguida, será feito o detalhamento da operação com todos os municípios para definir como efetivamente o sistema vai funcionar.
“A iniciativa de integração de linhas é de grande importância para os usuários que utilizam diariamente o transporte coletivo e também para legalizar a situação dos municípios que possuem contratos defasados e irregulares”, afirmou o subprocurador Alexandre Estefani.
Após detalhamento da operação, deverão ocorrer as assinaturas dos convênios de cooperação e dos contratos de programa com as prefeituras participantes. Por fim, será lançado o edital do processo licitatório do transporte coletivo metropolitano.
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