A troca dos parafusos na junta de dilatação da Ponte Pedro Ivo Campos, em Florianópolis, deve seguir por mais 45 dias. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, dia 29 de julho, pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade.
O serviço foi iniciado há uma semana, no dia 22 de julho, e vai continuar sendo realizado de segunda a sexta-feira, das 23h às 5h. A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade informou ainda que também será feita a limpeza das calhas de recolhimento de água pluvial da ponte.
Para a execução desses trabalhos, será necessário o fechamento de uma faixa de rolamento por vez, no sentido Ilha. Os trabalhos serão feitos pelas empresas executora e supervisora da obra, pela equipe técnica da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade e terão apoio da Polícia Militar.
Os serviços fazem parte do cronograma de reforma da ponte, iniciada em fevereiro deste ano. Em fevereiro e julho, uma placa de metal se soltou da junta de dilatação da Ponte Pedro Ivo Campos, provocando a interrupção de uma das quatro pistas e transtornos no trânsito da entrada da Ilha.
Na ocasião, a placa foi soldada de forma temporária. O conserto definitivo dependia da chegada dos parafusos, que agora estão sendo instalados e aplicados também em outros trechos da junta de dilatação da ponte.
Na ocasião, o Governo do Estado de Santa Catarina anunciou a aplicação de uma multa à empresa responsável pela execução da obra pelo descumprimento de ações no cronograma.
A colocação dos parafusos é parte dos serviços de manutenção e reforma das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles. O contrato dessa recuperação das pontes foi firmado com a empresa Cejen Engenharia e tem valor de R$ 29,6 milhões.
Já o serviço de fiscalização das obras, feito por outra empresa, a Engevix, é orçado em R$ 1,3 milhão. As duas pontes têm 1,2 quilômetro de extensão e o prazo de conclusão é de 24 meses.
A empresa venceu licitação para a manutenção e reforma das duas pontes em 2016. O início das obras, no entanto, demorou em função de questionamentos por parte do Tribunal de Contas do Estado sobre o edital para contratar a empresa que fiscalizaria o serviço da Cejen Engenharia.
Por isso, a ordem de serviço só foi expedida em fevereiro deste ano, após o primeiro episódio de problema na placa metálica que se soltou da pista.