Placas do Mercosul devem ser implantadas até janeiro de 2020

O Conselho Nacional de Trânsito definiu a data de 31 de janeiro de 2020 para a implantação das Placas de Identificação Veicular em todo o país.

A Resolução 780 de 2019 publicada nesta sexta-feira, dia 28 de junho, traz algumas alterações sobre as exigências iniciais e exclui a necessidade de alguns itens de segurança (película refletiva dos caracteres e ondas sinusoidais), além de não ser mais obrigatória em caso de transferência de propriedade em que não haja alteração na cidade de domicílio do dono do veículo.

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  • Também houve alterações no cadastro e na fiscalização dos fabricantes e estampadores das novas placas.

    A resolução determina que a nova placa seja obrigatória no primeiro emplacamento e também nos casos de mudança de município ou Estado de registro; alteração de categoria do veículo; furto, extravio, roubo ou dano à placa e, em casos de necessidade de segunda placa traseira – para reboques ou carrocerias transportadas no engate dos veículos.

    Placas do Mercosul
    Imagem: Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina

    Sandra Mara Pereira, diretora do Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina, explica que o desenvolvimento do sistema para a implantação das novas placas está em estágio avançado em Santa Catarina, e que no próximo dia 10 de julho a equipe irá para Brasília participar da reunião com o Departamento Nacional de Trânsito para acompanhar os desdobramentos da Resolução, que prevê que o Departamento Nacional de Trânsito deverá definir os critérios de transição para a implementação da nova Placa de Identificação Veicular.

    “Entendemos ser mais prudente aguardar a definição do Governo Federal para não onerar os nossos usuários sem a devida necessidade”, ressaltou a diretora.

    Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, a adoção do novo modelo de placa alfanumérico, com o formato três letras, um número, uma letra e dois números, resolve, de forma gradual, o problema da falta de combinação de caracteres para as placas do país.

    A mudança traz a possibilidade de mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, deve atender as necessidades pelos próximos cem anos.

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