Uma pesquisa feita com participação da Universidade de Brasília, as Universidades Federais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e a Oxford Brookes University, da Inglaterra, apontou que a precariedade na mobilidade urbana prejudica a qualidade de vida e o bem-estar necessários para melhorar a malha urbana dos bairros.
O levantamento foi divulgado em uma conferência promovida pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, em conjunto com a Universidade de Brasília, com o tema Mobilidade Urbana Saudável.
A pesquisa analisou as cidades de Brasília, Porto Alegre e Florianópolis, além da cidade de Oxford. O resultado indica a necessidade de reduzir os deslocamentos pela cidade e ampliar atividades locais, com o intuito de fomentar a caminhada e o ciclismo.
Segundo o professor Julio Vargas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul , o padrão de mobilidade influencia na qualidade de vida e na saúde física e mental, podendo auxiliar na prevenção de doenças associadas ao estilo de vida, como diabetes e obesidade.
O professor Hartmut Günther, da Universidade de Brasília, afirmou que é preciso conscientização para mais ações de mobilidade urbana, mas falta continuidade administrativa nas iniciativas que já existem.
O professor Nestor Saavedra, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, afirmou que a mobilidade urbana se baseia na relação entre infraestrutura, educação e fiscalização, e no Brasil, falta educação para o trânsito.
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