Motoristas e cobradores de ônibus de Florianópolis decretam estado de greve

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Campeche Linhas de Ônibus
Foto: Divulgação
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O Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis) decretou estado de greve da categoria nesta quinta-feira, dia 6 de junho.

Motoristas e cobradores de ônibus estão em negociação na data-base da categoria com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis e alertam que o impasse pode levar a uma paralisação geral do transporte coletivo na cidade.

Com a aprovação do estado de greve em assembleias realizadas em três turnos na quinta-feira, dia 6 de junho, o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus cumpriu o requisito legal, que determina comunicar a paralisação no prazo de 72 horas às empresas, à Prefeitura de Florianópolis e ao Ministério Público do Trabalho.

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O sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus, no entanto, adiantou que a população da capital catarinense será avisada com antecedência em caso de greve.

De qualquer forma, o movimento paredista não deverá começar nesta segunda-feira, dia 10 de junho, data em que acontecerá uma reunião de conciliação no Ministério Público do Trabalho com a presença de ambos os sindicatos, última chance para um acordo entre patrões e empregados.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus explica que seguiu os ritos da Lei de Greve, que determina que o comunicado da paralisação deve ser feito com no mínimo 72 horas de antecedência.

“Esclarecemos que a Lei de Greve determina que o comunicado seja realizado com esse prazo mínimo e o movimento não pode começar antes que ele acabe. Passado esse prazo e as negociações não evoluindo com uma proposta satisfatória o movimento pode ser deflagrado a qualquer momento”, conclui a nota.

Segundo publicação em sua página oficial no Facebook, o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus afirma que “a posição dos empresários em três rodadas de negociação se resumiu a ‘oferecerem’ zero de reajuste em todas as cláusulas econômicas e cortes de postos de trabalho como único caminho para a campanha salarial deste ano. Isso mobilizou toda a categoria, uma vez que o corte dos cobradores representa dentre outras coisas, a sobrecarga dos motoristas que já vivem uma rotina tensa e estressante. Sem contar com uma precarização da qualidade na prestação de serviços tal como: O aumento do tempo de percurso, no assédio e na segurança”.

Além da extinção da função dos cobradores, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis teria ofertado aumento com base na inflação e R$ 30,00 a mais no vale-alimentação. Segundo o sindicato patronal afirma, o contrato de concessão assinado em 2014 já previa a redução dos cobradores no interior dos ônibus.

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