Depois de mais de 30 anos sem grandes intervenções desde as suas inaugurações, foi concluída toda a parte emergencial de recuperação das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, em Florianópolis. Na manhã desta terça-feira, dia 7 de dezembro de 2021, foi reaberta a passarela de pedestres sul da Ponte Pedro Ivo Campos. A estrutura chegou a ser interditada pela Justiça em 2014, por questões de segurança – tamanho era o abandono que se arrastou por décadas – e depois em 2020, para as obras.
“Isso é compromisso com as pessoas, com a segurança de todos, com o dia a dia do catarinense, compromisso com o serviço público. O que a sociedade espera de nós é exatamente isso, que o dinheiro seja colocado apenas uma vez, e que depois a manutenção preserve essas obras, que são patrimônios de cada um dos catarinenses. De quem recolhe seus tributos, com suor do trabalho, e faz com que o dinheiro chegue aos cofres públicos. Essa entrega é resultado também de gestão, eficiência e grande trabalho da secretaria de infraestrutura”, ressalta o governador Carlos Moisés.
“Agora, estamos devolvendo mais essa travessia de pedestres e ciclistas ao convívio dos catarinenses. Bastou que tirássemos os tapumes, sem grande divulgação, para que pudéssemos observar dezenas de pessoas passando a usufruir deste espaço imediatamente. É com alegria que fazemos mais essa entrega, que honramos mais este compromisso”, destaca o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira.
O trabalho começou em 2019 e contemplou a recuperação de seis blocos estruturais, aplicação de dermasfalt (asfalto sobre a chapa metálica), reparos em guarda-corpos, pintura, lixamento e outros acabamentos. O investimento total chegou a R$ 47 milhões.
Em outro contrato, posteriormente, já em fase de licitação, serão executados trabalhos de recuperação de todos os outros 12 blocos estruturais não emergenciais. A diferença é que, nas próximas etapas, o trabalho não será corretivo, mas preventivo. O valor orçado é de R$ 17 milhões.
Histórico
No início de 2020, um laudo técnico chegou a recomendar a interdição das pontes por falta de segurança. Na época, o assunto gerou debates, mostrou o descaso histórico e acendeu o alerta sobre a necessidade urgente para obras de manutenção e reforma. Pelas duas pontes passam cerca de 100 mil veículos por dia.