Restauração da Ponte Hercílio Luz entra na reta final com última transferência de carga

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Carga na Ponte Hercílio Luz
Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secretaria de Comunicação
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Teve início na noite desta segunda-feira, dia 26 de agosto, a transferência final de carga da Ponte Hercílio Luz. O trabalho, que deve durar até quatro noites, fará com que a estrutura volte a ser sustentada inteiramente pelas barras de olhal e os cabos pendurais. Com isso, ela voltará a estar suspensa, como em seu projeto original.

Nessa etapa, serão rebaixados os últimos 20% do peso do vão central, em um total de 400 toneladas, aproximadamente. Ao fim do trabalho, a ponte baixará seus últimos 45 centímetros. Em junho, os demais 80% do peso já haviam sido rebaixados.

Na avaliação do secretário de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler, essa transferência de carga representa a entrada da obra em sua parte final.

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“Em relação ao que vem pela frente, temos os trabalhos de acabamento. Precisamos terminar de colocar o piso de uso, as passarelas de pedestres, os corrimões, a parte de pintura, incluindo as peças que não poderiam ser pintadas antes dessa fase. Mas podemos dizer que o mais difícil, o desafio dos engenheiros, se encerra nesta semana”, avaliou o secretário.

Ponte Santa Catarina
Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Secretaria de Comunicação

Os 54 macacos hidráulicos que ainda sustentam o vão ventral começaram a ser rebaixados pouco antes das 23h. O trabalho durou cerca de três horas e deve ser retomado na noite desta terça-feira, caso as condições meteorológicas sejam favoráveis.

O fiscal responsável pelas obras, José Abel da Silva, ressaltou que o sonho de ver a Ponte Hercílio Luz liberada ao tráfego fica cada vez próximo. Segundo ele, essa etapa é a mais importante do cronograma final.

Hoje nós ainda temos a ponte apoiada. Ao finalizar a transferência de carga, a ponte fica suspensa novamente. Para um leigo, seria como pendurar uma roupa em um varal. Os macacos poderão ser retirados”, ressalta José Abel da Silva.

O engenheiro destacou ainda a singularidade do trabalho realizado para se reformar a ponte. De acordo com ele, técnicas de trabalho únicas precisaram ser utilizadas para se chegar ao atual estágio de serviço:

“Essa situação de macacos, por exemplo, só foi utilizada nessa ponte até hoje. É uma obra única. A gente não tem como comparar. Pontes semelhantes a essa já não existem mais”.

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