A greve dos funcionários da empresa Biguaçu Transportes segue suspensa por tempo indeterminado, nesta sexta-feira, dia 10 de julho de 2020, completou o 4º dia de paralisação.
A categoria protesta contra a demissão de 160 funcionários da empresa ocorrida na segunda-feira, dia 6 de julho de 2020.
A Biguaçu Transportes alega que as demissões foram causadas pela crise financeira que a empresa enfrenta neste momento, por conta da paralisação de mais de três meses, em razão das medidas de contenção do coronavírus.
Nesta sexta-feira, o Diretor Presidente da empresa, Léo Mauro Xavier Filho, divulgou uma nota pública dizendo que se reuniu com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores onde têm a intenção de reintegrar à empresa os 160 funcionários demitidos, porém com menos benefícios.
Leia abaixo a nota pública da empresa na íntegra.
Entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores decidiu em assembleia na tarde desta sexta-feira, manter a paralisação por tempo indeterminado. Na próxima semana, novas reuniões serão realizadas para discutir os rumos da categoria. Leia abaixo o comunicado do sindicato na íntegra:
“Trabalhadores nos transportes coletivos de passageiros demostrando disposição de lutar para manter seus postos de trabalho, decidiram na tarde desta sexta-feira, manter a greve na empresa Biguaçu por conta da demissão sumária de mais de uma centena de trabalhadores que tiveram sua reintegração determinada pela Justiça.
Os trabalhadores avaliam que esse pode ser o início de um processo que pode aumentar o número de demissões e levar ao fechamento de mais de mil e quinhentos postos de trabalho. E justamente por isso, há urgente necessidade de que toda a categoria mobilize para evitar esse quadro terrível que se desenha com traços cada vez mais fortes a cada dia.
Na próxima semana a Direção do SINTRATURB decidirá em reunião os próximos encaminhamentos para enfrentar essa que será talvez, uma das maiores lutas da categoria em todos os tempos.”
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Absurdo.. não querem trabalhar, tem quem queira! Diversas empresas afetadas pela crise da pandemia tiveram que fazer demissões