Construção do Contorno Viário de Florianópolis: vencendo o desafio dos solos moles com tecnologia de geotecnia

O Contorno Viário da Grande Florianópolis enfrentou um desafio significativo durante sua construção devido às características do solo, que consistem em solos moles de substrato orgânico, saturados e sem suporte para uma rodovia.

Cerca de 70% dos 50 km da obra são aterros construídos nessas condições.

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  • Para contornar essa dificuldade, a concessionária Arteris Litoral Sul realizou um trabalho específico de geotecnia, implantando drenos verticais em toda a área do terreno antes do aterro.

    Esses drenos ajudam a estabilizar o solo, permitindo que a carga da rodovia seja colocada por cima de forma homogênea.

    O processo inclui a aplicação de uma manta geotêxtil, uma espessura de areia como colchão drenante e a inserção de fitas drenantes de até 25 metros de profundidade no solo mole.

    Essas fitas drenam a água do solo para cima, permitindo a estabilização do aterro.

    Cada trecho em solo mole leva cerca de nove meses para ser estabilizado antes da pavimentação.

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