O preço médio dos combustíveis nos postos do país subiu mais uma vez na última semana de abril, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis.
O valor do litro da gasolina avançou 0,59%, passando de R$ 4,40 para R$ 4,42, enquanto o litro do etanol subiu 2,13% no mesmo período, indo de R$ 2,90 para R$ 2,97.
Quem sofre com estes acréscimos é, sem dúvida, o consumidor final que precisa abastecer o tanque para circular pelas cidades e estradas do país.
E é aí que entra um grande desafio: como reduzir o consumo de combustível de um veículo para evitar gastos desnecessários a cada abastecimento?
Para a Petroplus, empresa com 25 anos de atuação no segmento de serviços e produtos automotivos, o primeiro passo é fazer um acompanhamento contínuo do veículo para identificar o mais rápido possível se houve ou não alguma alteração no consumo de combustível. Para isso, é essencial que o motorista ou proprietário do veículo, tenha uma base comparativa da relação entre litros e quilômetros rodados.
Por exemplo, quando abastecidos com etanol veículos com motores 1.0 rodam, em média, entre 9 e 10 km por litro de combustível na cidade. Porém, a referência para cada modelo de veículo é única e, para conhecê-la, vale desde consultar o manual de proprietário até mecânicos de oficinas e concessionárias.
Identificado o consumo elevado de combustível, é importante também lembrar que ele não está relacionado à potência de cada veículo, ou seja, um modelo com motor 1.0 pode apresentar um gasto superior a um modelo 2.0.
Com isso, o consumo elevado de combustível está atrelado à faixa de rotações por minuto em que cada veículo é trabalhado e, dessa forma, circular em meio a trânsitos pesados em primeira marcha faz com que o veículo atue por mais tempo em uma faixa de RPM elevada e necessite mais gasolina ou etanol.
“O aumento de consumo costuma ocorrer por uma série de fatores, que podem ter origem tanto comportamentais como mecânicos. Ou seja, é necessário avaliar também se houve alguma mudança de hábito em que o veículo passa a circular por áreas com maior congestionamento ou se há alguma pendência de manutenção automotiva”, relata Danilo Norcia, gerente da Petroplus.
Quando o motorista passa a utilizar um automóvel em menores velocidades, seu motor naturalmente requer um volume maior de combustível para percorrer a mesma distância.
E é natural que isso aconteça nas grandes capitais nacionais como São Paulo que, no ano passado, apresentou um índice médio de congestionamento na casa de 31,4%, segundo cálculo divulgado recentemente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo.
Neste caso, a única alternativa para reduzir o consumo de combustível é evitar transitar pelas cidades em horário de pico – o que nem sempre é possível.
Agora quando o motivo de aumento dos litros abastecidos periodicamente é inerente à parte mecânica do automóvel, a Petroplus sugere algumas medidas preventivas e corretivas que podem ser realizadas, com facilidade, pelo próprio consumidor.
“Geralmente a alta do consumo de combustível ocorre quando alguma parte do motor apresenta sujeira ou resíduos. Nessa situação, o veículo necessita de mais força para entrar em movimento, o que por sua vez requer mais litros de combustível por quilometro rodado”, complementa Danilo Norcia.
Como uma maneira prática e acessível de prevenir o aumento do consumo de combustível por questões mecânicas, a Petroplus recomenda o uso constante de produtos automotivos como o STP FLEX TREATMENT (ST-2085BR) em veículos Flex e o STP GAS TREATMENT (ST-2050BR) em veículos movidos à gasolina, visto que ambos efetuam uma ação de limpeza e manutenção em todo o sistema do motor, quando aplicados regularmente a cada abastecimento.
E, para os casos em que o veículo já apresenta uma alta no consumo de combustível, a dica da empresa é fazer uso de produtos que oferecem um serviço de limpeza completa como o STP ULTRA 5 em 1 (ST-2020BR), que deve ser aplicado somente em veículos flex, também via tanque, a cada 10 mil quilômetros rodados.
“Porém, se a sujeira já estiver impregnada no motor e o consumo estiver muito acima do padrão do veículo, recomenda-se pedir uma avaliação detalhada numa oficina mecânica ou concessionária, evitando assim maiores desgastes no motor e também gastos desnecessários com reparos”, conclui o especialista.