A Defesa Civil de Florianópolis está elaborando um plano de contingência para lidar com emergências nas pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, na capital catarinense.
A ideia do documento é nortear as ações necessárias caso algum incidente aconteça com as estruturas ou com o serviços que passam por elas, como o incêndio na rede de fornecimento de energia que deixou Florianópolis às escuras por 55 horas em 2003.
Apesar de a mais antiga das estruturas ter sido inaugurada há mais de quarenta anos, nem a ponte Colombo Salles, nem a ponte Pedro Ivo Campos, entregue em 1991, têm qualquer tipo de estratégia definida para situações emergenciais.
Além do tráfego de cerca de 200 mil veículos por dia, passam por ambas as pontes, redes de telecomunicações, energia elétrica e três adutoras de água de 600 milímetros cada que abastecem a parte insular da cidade.
“Precisamos ter conhecimento técnico e logístico para saber como agir caso aconteça um problema ou seja necessário fechar total ou parcialmente essas estruturas”, afirma o diretor da Defesa Civil, Luiz Eduardo Machado, em entrevista para a CBN Diário.
Ainda não há a definição de quais medidas poderão ser adotadas, mas as autoridades não descartam a implantação de um transporte marítimo emergencial, rodízio de veículos e a utilização da ponte Hercílio Luz caso seja necessário algum bloqueio no trânsito.
O estudo, segundo Luiz Eduardo Machado, está sendo desenvolvido agora mas não tem nenhuma relação com a reforma de ambas as pontes, cuja ordem de serviço foi assinada em fevereiro deste ano.
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